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25 de Abril de 2024
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    Defensoria acolhe cidadãos e parentes com transtornos mentais e envolvidos com substâncias psicoativas

    A Defensoria Pública do Distrito Federal não se resume somente à assistência jurídica. Algumas pessoas que procuram a instituição – geralmente aquelas em situação de extrema vulnerabilidade – podem também receber atendimento de psicólogos e assistentes sociais, caso seja detectada a necessidade do acolhimento. O programa “Atenção à Saúde Mental” atende pessoas com transtorno mental ou dependência química que são encaminhadas pelos defensores públicos nos núcleos de assistência jurídica. Os familiares também têm direito de serem assistidos.

    No último mês, o órgão realizou 26 atendimentos de saúde mental e fez uma visita domiciliar. Uma vez encaminhadas, as pessoas são avaliadas pelo setor psicossocial, que identifica a ajuda necessária – como, por exemplo, internações. “Atendemos familiares e usuários e os encaminhamos para os órgãos competentes. Nós temos parceria com os CAPs [Centros de Atenção Psicossocial, criados para ressocialização de usuários do sistema de saúde mental] e com a Diretoria de Saúde Mental do Governo de Brasília”, explica a gerente de atividade psicossocial da Defensoria Pública do DF, Camila Santos.

    O corretor de imóveis Marcelo Rodrigues Soares, 41 anos, tem dois irmãos gêmeos – transgêneros esquizofrênicos – que recebem apoio da Defensoria. Para ele, as intervenções feitas pelos psicólogos e assistentes sociais foram muito significativas. “Eu tinha perdido as esperanças e, com a ajuda da Defensoria Pública, passei a acreditar que as coisas podem melhorar”, diz.

    Segundo Soares, os irmãos de 39 anos nasceram mulher mas se enxergam como homem. “Um está internado devido a uma crise psicológica por não ter tomado os remédios que ele precisa. O outro está em situação de rua. Fugiu de casa por não aceitar a doença que tem e por se recusar a tomar a medicação”, conta.

    A Defensoria também tem assistido o irmão que fugiu. Ele tem recebido orientação por meio do projeto Atenção à População em Situação de Rua, que presta assistência jurídica, psicológica e social, além de ajudar na emissão de documentos básicos e inserção nas políticas públicas socioassistenciais.

    A psicóloga da Defensoria esclarece que a instituição não realiza psicoterapia. “Nosso atendimento é apenas psicossocial. Fazemos o acompanhamento do caso, se for necessário, fazemos visitas domiciliares para entender melhor a situação e, em seguida, fazer as intervenções necessárias”.

    Atenção à Saúde Mental

    O projeto foi criado em 2012. Quem precisar de ajuda pode procurar a Subsecretaria de Atividade Psicossocial da Defensoria que fica no Edifício Venâncio Shopping, Setor Comercial Sul, Bloco B60, 4º Andar, Sala 440. Ou ligar para o 2196-4468.

    População em situação de rua

    O projeto é uma parceria com as equipes de Abordagem Social do Distrito Federal, Centro de Referência a Pessoa em Situação de Rua (Centro Pop) da Secretaria de Estado de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos – SEDESTMIDH, Movimento Nacional da População em situação de Rua e outros parceiros. Os atendimentos são itinerantes, em locais onde há concentração de pessoas em situação de rua.

    Priscila Leite

    da Assessoria de Comunicação

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